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segunda-feira, 1 de março de 2010

Ministra oferece 'Casa do Cinema' para Fantasporto

Gabriela Canavilhas reiterou o apoio ao festival de cinema que considera "um símbolo de Portugal e do Porto".

Foi sob o signo da incerteza que o Fantasporto-Festival Internacional de Cinema do Porto abriu, na sexta-feira, as portas da sua 30.ª edição.

A não confirmação da autarquia portuense da disponibilidade do teatro Rivoli continuar a receber as edições do Fanstaporto foi uma sombra que pairou sobre a inauguração, adensada pela ausência de Rui Rio, presidente da Câmara do Porto na cerimónia.

No discurso que proferiu na sessão de abertura do festival, a ministra da Cultura, não ignorou esta problemática, afirmando todo o seu "empenho em consolidar o projecto do Fantasporto" e ofereceu inclusive as instalações da futura casa do Cinema do Porto para acolher as próximas edições do evento.

Esta oferta não poderá contudo ser aceite, pois, como explicou Mário Dorminsky, da direcção do festival, "A Casa das Artes, onde será instalada a Casa do Cinema, não tem, infelizmente, condições de dimensão, nem localização para a realização de um evento da envergadura do Fantasporto."

Gabrielha Canavilhas assegurou, porém, que o ministério da Cultura pretende apoiar o festival.
Reconhecendo a importância da presença da ministra na abertura do evento, Dorminsky não deixa de afirmar esperar que "uma abertura de portas para um diálogo que leve ao cumprimento formal do anunciado apoio do Estado ao festival, que tudo leva a crer que venha a ser aumentado".

Este Festival Internacional de Cinema, que a ministra definiu como sendo "um símbolo de Portugal e do Porto", realiza-se, desde 1998 no teatro Rivoli, quando a autarquia transformou este espaço num teatro municipal.

Não obstante as incertezas, a edição deste ano, que decorre até 7 de Março, vai exibir 401 filmes, dos quais 40 nas diferentes secções oficiais competitivas (Cinema Fantástico, Semana dos Realizadores, Curtas de Cinema Fantástico e Orient Express).

Em paralelo, o festival convoca a pintura a de Agostinho Santos. Até 8 de Março, o Teatro Rivoli, exibe várias telas deste autor reunidas em torno do tema "Mapeando o Imaginário". Hoje passam, em retrospectiva, Alphaville de Jean-Luc Godard e Hiroshima meu amor , de Alain Resnais.

Via DN

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