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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Turismo do Porto e Norte rejeita críticas sobre desigualdade na promoção

O Turismo do Porto e Norte de Portugal rejeita as críticas da APHORT sobre a desigualdade na promoção da região. No comunicado enviado à redacção, explica a sua posição na sequência da reunião no passado dia 19 entre a TPNP-ER e um grupo de hoteleiros do Minho, organizada pela APHORT, e da notícia do jornal Público que diz que a APHORT acusa a TPNP-ER de "fazer desaparecer a marca Minho da sua estratégia de promoção", ao mesmo tempo que "investe uma enorme quantidade de dinheiro na promoção do Douro", foi ainda referido, a propósito dos dados do Instituto Nacional de Estatística para a actividade turística do país, que "o Minho está em contraciclo com a região Norte".

Assim, lê-se no comunicado enviado: "À Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP-ER), responsável pela promoção interna do destino, na pessoa do seu presidente, Melchior Moreira, apraz dizer o seguinte:

"A TPNP-ER foi criada pelo Dec. Lei 67/2008 de 10 de Abril, que reduziu as 19 Regiões de Turismo a cinco Entidades Regionais de Turismo e seis Pólos de Desenvolvimento Turístico, passando a promoção da região a ser feita como um todo.

A nossa estratégia, foi definida de acordo com o recomendado no Plano Estratégico Nacional do Turismo (PENT): divulgar a oferta da região através de produtos estratégicos, ou motivações de visita, e não de sub-destinos. Desta forma, a promoção engloba os 86 municípios que compõem a região e adequa-se às necessidades do turista actual. Esta mesma estratégia foi aprovada pela Direcção e Assembleia Geral da TPNP-ER com o voto favorável da APHORT, que está representada nestes dois órgãos.

A TPNP-ER está comprometida com o objectivo de dinamizar e atrair cada vez mais visitantes à região. Para isso, tem apoiado um conjunto variado de iniciativas culturais onde o Minho não deixa de estar representado: Namorar Portugal, Projecto Minho IN ("Promoção do Território"), Festa do Bacalhau, Maior Maia do Mundo, Festa das Cruzes, Semana Santa de Braga, Festa do Mar e da Sardinha, Festas da Agonia, Fins-de-Semana Gastronómicos, entre outras.

Além disto, a TPNP-ER orgulha-se de ter criado um marco de afirmação turística de toda a Região no mercado estratégico da Galiza – a Loja de Turismo de Santiago de Compostela. Este espaço está a ser utilizado de forma continuada para a promoção das mais variadas acções, estando ao dispor de todas as autarquias da região. O Douro é um dos seis casos nacionais que detêm um Pólo de Desenvolvimento Turístico, encarregue de criar e aplicar um plano de promoção próprio e independente do da TPNP-ER. É, pois, falso quando se afirma que a nossa Entidade investe uma enorme quantidade de dinheiro na promoção do Douro. 2009 foi o ano em a crise económica foi mais expressiva, o sector do turismo não deixou de ser afectado e é com pesar que constatámos que a hotelaria do Minho teve um saldo negativo. No entanto, no ano de 2010 o sector hoteleiro minhoto só registou aumentos, ainda que ligeiros, indo ao encontro dos resultados de crescimento positivo constante na globalidade da região, apresentados pelo INE. Percebemos que a evolução da actividade hoteleira minhota possa não ser a esperada, mas não concordamos que esteja em contraciclo.

Apesar de não me rever nos comentários feitos pela APHORT, considero o encontro com os hoteleiros do Minho muito importante, pois acredito que uma promoção bem sucedida tem de incluir um amplo e variado conjunto de contributos, dos quais atribuo particular relevância aos do sector privado. Conhecer as suas dificuldades e os seus ponto de vista faz todo o sentido e tem sido essa a nossa forma de trabalhar para projectar o Porto e Norte. Os resultados obtidos são os melhores indicadores de que esta estratégia funciona e, portanto, deve ser mantida e consolidada".

Via
Publituris

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Receitas do Sá Carneiro vão pagar aeroporto de Lisboa

Receitas do Sá Carneiro vão pagar aeroporto de Lisboa - O decreto-lei que dá a concessão dos aeroportos nacionais à ANA estabelece que 1,5% das receitas de todos os aeroportos, incluindo o Sá Carneiro, serão utilizadas para financiar o Novo Aeroporto de Lisboa. Adicionalmente, o decreto-lei não estabelece como obrigação da concessionária o cumprimento do Plano de Expansão do Aeroporto Francisco Sá Carneiro nem o menciona, podendo este ser rejeitado pela concessionária.

Deixo aqui duas notas: como não é novidade, a "gestão em rede" tão defendida pelo Governo e pela Ana limita-se a isto: o Aeroporto Sá Carneiro, numa fase inicial subsidia o NAL com as suas receitas, e numa segunda fase subsidiará com a limitação de investimentos e com desvio de passageiros.

A segunda nota, é que o Aeroporto Sá Carneiro, com a capacidade actual (6 milhões de passageiros), irá previsivelmente entrar em ruptura em 2012. É imperiosa, e de acordo com o Plano de Expansão do Aeroporto, é necessária a expansão da uma capacidade de 9 milhões de passageiros. Este é um investimento necessário e relativamente diminuto (face às últimas expansões do Sá Carneiro ou da Portela) para a capacidade adicional que proporciona. Estará o Plano de Expansão do Aeroporto a ser "congelado"? Os actores da região deverão estar atentos a este assunto.