O Posto de Turismo da Vila do Gerês, que pertence à Região de Turismo do Alto Minho, é um mau exemplo para a recepção dos turistas, que em alturas de férias rumam ao Gerês para conhecer as belezas naturais da região.
Mau exemplo, devido às condições físicas que este oferece e aos meios que se encontram ao dispor dos turistas, que nele procuram a informação necessária para conhecer a zona. Informação como mapas, livros, contactos, meios multimédia, entre outros.
Para que se consiga chegar até ao Posto de Turismo que se encontra bem no centro da Vila é complicado porque a sinalética é insuficiente e só com a ajuda de residentes e de pessoas que já conhecem é que se consegue chegar ao local. Assim que se encontra o referido Posto de Turismo nota-se que este não apresenta as melhores condições, basta reparar no aspecto exterior bastante degradado e desadequado.
O interior é bastante acanhado, pequeno, que obriga as pessoas a aguardar a sua vez no exterior, em alturas de maior afluência de turistas. Além disso, não apresenta melhores condições, antes piores e bem visíveis a olho nu. As paredes estão cheias de humidade, sendo necessário cobrir alguns espaços com mapas e cartazes para tentar encobrir as manchas negras. O mobiliário é muito desadequado ao espaço e à função que lhe é devida. Trata-se de mobiliário de escritório velho, algum dele partido e que tem de ser milimetricamente arrumado de forma a caber nesse espaço exíguo.
A falta de espaço obriga a que os caixotes e a mercadoria tenham de ficar à vista desarmada, o que dá um certo aspecto de desarrumo. A recepção de pessoas que eventualmente pretendam sentar para aguardar a sua vez é em cadeiras de plástico, que, hoje em dia, nem nas esplanadas se vêem. Até mesmo a cadeira da funcionária é de plástico, estando tapada com uma manta para quebrar o mau aspecto.
Através de um olhar mais atento podem-se reparar fios eléctricos à vista e tomadas em más condições. O piso não apresenta as melhores condições, dada a idade que apresenta. O tecto, forrado com troncos de madeira, tem algumas fissuras que deixa cair lixo em determinadas alturas.
Na época de Inverno, este Posto de Turismo não apresenta condições dignas de recepção de um turista por ser um lugar extremamente frio, sem um aquecimento em perfeitas condições, pois apenas existe um aquecedor doméstico. Além disso, em época de chuvas nota-se a humidade que escorre pelas paredes.
Para tentar embelezar o espaço e de forma a minimizar a imagens das instalações, existem algumas prateleiras com artesanato da região, que tapam parte das mazelas a descoberto. Quanto às instalações sanitárias não foi possível verificar em que condições se encontram.
Este espaço não apresenta os meios multimédia exigidos num Posto de Informação turística. Não tem uma ligação á Internet para contacto directo com a delegação e o único equipamento informático não ser das melhores condições. Há quem questione o funcionamento do plano tecnológico e do simplex por esta zona.
A informação disponível no momento da visita é muito pouco. Os mapas da região são uma fotocópia de reduzidas dimensões e quando estes estão disponíveis. Existiram alturas de grande afluência turística quem nem mapas gratuitos ou pagos existiam para fornecer aos turistas, tendo a funcionária de se limitar a explicar ao acaso os pontos de interesse.
São recorrentes o número de reclamações que têm sido expostas por escrito por parte dos turistas que procuram um mínimo de informação para conhecer a zona para onde decidem passar as suas férias.
Estas condições perduram há muitos anos, sem que exista da parte do município de Terras de Bouro e da Região de Turismo do Alto Minho qualquer intenção de mudar esta situação. Também da parte dos Empresários de Hotelaria não é visível a vontade de união e mudança de algo de extrema importância como um Posto de Turismo, que é o local de recepção de turistas e que deve ser a primeira e melhor imagem a causar a quem visita o Gerês.
Jornal de Notícias
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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