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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Lucrar com o Turismo no Tua - Jack Soifer

Como Luísa Schmidt bem o diz, enquanto as barragens do Sabor e do Tua darão 0,3 e 0,5% da energia que usamos, a perda em turismo e bem-estar será imensa. Estes valores são fáceis de compensar com micro-geração e mini-hidréletricas, como em outros países. Mas estas obras não interessam ao lóbi das empreiteiras e assim são desprezadas. A França acaba de proibir a venda de lâmpadas tradicionais de 100 watts ou mais e até 2011 proibirá todas acima de 15W. Só no desperdício de energia ao produzir aço, cimento e contraplacado por cá, vão 12% do consumo normal.

O movimento Rede Norte, da sociedade civil de vários concelhos, liderado por José Ferraz Alves, abraçou esta luta pelo bom senso e real democracia. O desmando de Pinho na Economia e Energia e Mário Lino nas Obras Públicas levou o fiável Tribunal de Contas a condenar aditivos a contratos com concessionárias que lhes dão inusitadas vantagens, contra o interesse do cidadão.

Os escândalos arquivados e o abafado caso da senhora que queria depositar 50 mil milhões num balcão de Lisboa, vindos de paraísos fiscais, os OTAs, TGVs, BPPs, etc, farão o próximo governo voltar a ouvir o eleitor.

Sob pena de chegar a Lisboa a revolução que os jovens dos pobres subúrbios de Paris já começaram e que, como em 1968, ameaça alastrar-se para a Grécia, Itália e Inglaterra.

O Tua, o Douro e a beleza natural aliada a tenacidade e seriedade dos tripeiros criará ambiente para quem investir em turismo no Norte.

Se a linha do Tua fôr até Bragança e Sanábria, se o apoio às PMEs chegar a quem merece, se as Entidades Regionais de Turismo ouvirem os operadores estrangeiros, criaremos mais vinte mil empregos no interior Norte, em dois anos.

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