"O turismo volta a ser lembrado como um sector importante para o desenvolvimento, nomeadamente do Norte do país. “O Norte tem potencial para ser o terceiro destino turístico nacional”. Uma das ideias chave que saiu de um encontro que se realizou – estamos a falar das Jornadas Municipais sobre o Turismo -, recentemente, no Instituto Empresarial do Minho (IEMinho), em Vila Verde. “Dos 10 produtos considerados estratégicos para o turismo nacional, o Norte tem seis deles”, destaca Melchior Moreira, presidente da Entidade Regional de Turismo do Porto e Norte de Portugal.
Mas, para que isto aconteça, é preciso proceder a algumas mudanças. Melchior Moreira destaca o papel das autarquias, nomeadamente no redimensionamento de novas formas de intervenção no sector, alertando ainda os empresários para o facto de se estar a vender mal a região. “Não se está a saber vender com qualidade o território e a marca região”, sublinha. E Melchior Moreira continua o seu raciocínio ao afirmar que é “fundamental saber vender a região, os destinos e os produtos”. Uma opinião partilhada por outros dos oradores presentes nestas jornadas. O presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, José Manuel Fernandes, fala na necessidade de o Norte “aproveitar os seus recursos endógenos, usando o turismo para promover o emprego”. O edil alertou ainda para a “falta de equidade na atribuição dos incentivos de apoio ao turismo na região”.
António Marques, a falar pelo IEMinho, mostra o interesse deste instituto em ver estas ideias andarem para a frente. “Estamos a falar numa região relevante, como é o caso do Norte, e numa sub-região do Minho, como é o Cávado, às quais o IEMinho não pode ficar indiferente”.
Internacionalização da região é fundamental
E que mais se pode fazer em nome do turismo nortenho? Ora, Nuno Fazenda, perito coordenador da Agenda Regional de Turismo/CCDRN, fala da “internacionalização da região” como algo de crucial a que se deve juntar ainda uma “aplicação eficaz dos fundos estruturais”. E acrescenta: “Não se pode desenvolver a região assente, apenas, num único destino”. O mesmo se pode dizer em relação aos mercados emissores: estes não podem ser vistos com um único olhar. O mercado, destaca Agostinho Peixoto, do Gabinete de Apoio ao Investidor, Entidade Regional de Turismo Porto e Norte de Portugal, “não é o mesmo”. E isto porque, como explica este especialista, as necessidades e os desejos dos turistas não são os mesmos. “O fenómeno low-cost e as novas tecnologias trouxeram uma nova forma de ver o turismo e, por isso, é fundamental haver um reposicionamento do mercado”, referiu ainda Agostinho Peixoto."
Vida Económica - 19.12.2008
Mas, para que isto aconteça, é preciso proceder a algumas mudanças. Melchior Moreira destaca o papel das autarquias, nomeadamente no redimensionamento de novas formas de intervenção no sector, alertando ainda os empresários para o facto de se estar a vender mal a região. “Não se está a saber vender com qualidade o território e a marca região”, sublinha. E Melchior Moreira continua o seu raciocínio ao afirmar que é “fundamental saber vender a região, os destinos e os produtos”. Uma opinião partilhada por outros dos oradores presentes nestas jornadas. O presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, José Manuel Fernandes, fala na necessidade de o Norte “aproveitar os seus recursos endógenos, usando o turismo para promover o emprego”. O edil alertou ainda para a “falta de equidade na atribuição dos incentivos de apoio ao turismo na região”.
António Marques, a falar pelo IEMinho, mostra o interesse deste instituto em ver estas ideias andarem para a frente. “Estamos a falar numa região relevante, como é o caso do Norte, e numa sub-região do Minho, como é o Cávado, às quais o IEMinho não pode ficar indiferente”.
Internacionalização da região é fundamental
E que mais se pode fazer em nome do turismo nortenho? Ora, Nuno Fazenda, perito coordenador da Agenda Regional de Turismo/CCDRN, fala da “internacionalização da região” como algo de crucial a que se deve juntar ainda uma “aplicação eficaz dos fundos estruturais”. E acrescenta: “Não se pode desenvolver a região assente, apenas, num único destino”. O mesmo se pode dizer em relação aos mercados emissores: estes não podem ser vistos com um único olhar. O mercado, destaca Agostinho Peixoto, do Gabinete de Apoio ao Investidor, Entidade Regional de Turismo Porto e Norte de Portugal, “não é o mesmo”. E isto porque, como explica este especialista, as necessidades e os desejos dos turistas não são os mesmos. “O fenómeno low-cost e as novas tecnologias trouxeram uma nova forma de ver o turismo e, por isso, é fundamental haver um reposicionamento do mercado”, referiu ainda Agostinho Peixoto."
Vida Económica - 19.12.2008
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